Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10773/23432
Título: A empregabilidade dos diplomados pela Universidade de Aveiro: resultados do estudo sobre o triénio 2011/12 a 2013/14
Autor: Observatório do Percurso Socioprofissional dos Diplomados da Universidade de Aveiro
Real, Paulo Vila
Pacheco, Osvaldo
Andrade, Carlos
Silva, Fernando
Figueiredo, Hugo
Albergaria, José
Rosa, Maria João
Barreto, Sérgio
Palavras-chave: Diplomados
Universidade de Aveiro
Mercado de trabalho
Ensino superior
Empregabilidade
Data: Jun-2018
Resumo: A questão da empregabilidade dos diplomados é uma preocupação central das Instituições de Ensino Superior. O acompanhamento do percurso socioprofissional dos diplomados é não só uma forma de aferir o sucesso do ensino, mas também uma necessidade para ajustar as estratégias e oferta às necessidades do mercado de trabalho, constituindo uma ferramenta particularmente importante para a definição de políticas de melhoria da qualidade da formação ministrada nos diversos ciclos de estudos. Por outro lado, essa recolha é atualmente requerida pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), sendo relevante na acreditação de cursos. O presente relatório faz a apresentação pública dos principais resultados obtidos no âmbito do Estudo sobre a Empregabilidade e Situação perante o Emprego dos Diplomados da UA no Triénio de 2011/12 a 2013/14, procurando utilizar um nível de agregação apropriado para stakeholders externos à Universidade de Aveiro. Os resultados são assim apresentados por tipo de ensino – universitário e politécnico; ciclo de estudos – 1.º ciclo, 2.º ciclo, mestrado integrado, 3.º ciclo e doutoramento; e por área CNAEF – Educação, Humanidades, Ciências Sociais, Ciências Exatas, Engenharias, Saúde e Serviços. O inquérito incidiu sobre um universo de 7.827 diplomados dos cursos de todos os ciclos de estudos ministrados na UA no triénio de 2011/12 a 2013/14, tendo sido inquiridos um total de 2.844 diplomados (correspondendo a uma taxa de sondagem efetiva de 36,3%). O inquérito foi realizado através de entrevistas telefónicas efetuadas entre abril e julho de 2016. Os resultados apresentados neste documento permitem concluir que, de uma forma global, o panorama da UA ao nível da empregabilidade dos seus diplomados no triénio em análise é bastante positivo. As taxas de emprego dos diplomados da UA, considerando os diferentes tipos de ensino, ciclos de estudo e áreas de formação dos mesmos, rondam em média os 88%, situando-se entre os 85%, para os cursos da área dos serviços, e os 93%, para os cursos da área das engenharias. Por outro lado, é maior a taxa de empregabilidade entre os detentores de um mestrado integrado, 3.º ciclo ou doutoramento, face aos de um 1.º ciclo. Ao nível do 1.º ciclo é muito significativa (na ordem dos 63%) a percentagem de diplomados que prosseguem os seus estudos imediatamente após a conclusão da licenciatura (nomeadamente na área das Ciências Exatas). Relativamente ao desemprego, e sobretudo se tivermos em conta a probabilidade de desemprego dos mais jovens em Portugal, mesmo que qualificados, é aparente que a formação da UA parece dar alguma proteção relativamente a esse risco. A este nível são de destacar as baixas taxas de desemprego ao nível das formações em Engenharias, Saúde e Educação e dos mestrados integrados, 3.º ciclo e doutoramentos. Por seu lado, as melhores perspetivas de inte8 gração dos alunos das áreas de Engenharia e Educação, tais como são as dos alunos de segundo ciclo e mestrado integrado, são também aparentes se analisarmos o número médio de meses de transição para o primeiro emprego. Em termos de condição face ao emprego, a grande maioria dos diplomados da UA encontra-se numa situação de emprego por conta de outrem, sendo que os vínculos estabelecidos com a entidade empregadora correspondem na maioria dos casos a um contrato de trabalho sem termo (efetivo) ou a um contrato de trabalho a termo certo. Os diplomados auferem salários médios mensais líquidos que tipicamente vão até os 1499 euros, sendo que a este respeito os diplomados de cursos de mestrado, 3.º ciclo/doutoramento e das áreas da Educação e Engenharias são aqueles que tendem a auferir maiores salários. Relativamente à qualidade do emprego encontrado pelos diplomados, é de salientar a significativa percentagem daqueles que se encontram empregados na área de formação dos seus cursos (globalmente esta percentagem é superior a 80%). A probabilidade de este enquadramento ocorrer é mais elevada no caso dos alunos que completam o mestrado integrado, 3.º ciclo ou doutoramento e no caso dos diplomados das áreas de Educação e Engenharias. Igualmente relevante é o facto de 60% ou mais dos diplomados considerarem que adquiriram no curso em que se diplomaram muitas ou todas as competências exigidas no atual emprego. Finalmente, outro resultado que vale a pena salientar tem a ver com o facto dos diplomados, na sua grande maioria, voltarem não só a escolher a Universidade de Aveiro (mais de 92% deles), mas também o curso em que se diplomaram (cerca de 75%, com exceção da área dos Serviços em que esta percentagem é de 63%) se porventura pudessem recuar no tempo.
Peer review: yes
URI: http://hdl.handle.net/10773/23432
ISBN: 978-972-789-543-4
Versão do Editor: http://cms.ua.pt/editora/
Aparece nas coleções: Reitoria - Relatórios

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