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http://hdl.handle.net/10773/23037
Título: | The economy and new political parties |
Outros títulos: | A economia e os novos partidos políticos |
Autor: | Fernandes, Daniel Alves |
Orientador: | Jalali, Carlos Magalhães, Pedro |
Palavras-chave: | Partidos políticos União Europeia - 1986-2015 Condições económicas Economia de mercado |
Data de Defesa: | 2017 |
Editora: | Universidade de Aveiro |
Resumo: | Does the economy affect the electoral success of new political parties? Despite
the profound scholarly interest on this subject, previous studies have not found
consistent empirical evidence linking economic conditions to new party
success. We argue in this thesis that the lack of compelling evidence derives
from incorrectly drawn expectations about this precise relationship. By and
large, previous scholars claim that bad economic conjunctures drive voters to
support new political parties. This seems not always to be the case, however,
as voters can punish incumbents for poor economic performance by supporting
opposition parties instead. As such, we argue that new parties only benefit from
bad economic conditions if voters are discontented with the existing parties as
a whole. We tested this hypothesis drawing on a unique dataset that comprises
all elections to the national legislatures in west European countries of the
European Union, from 1986 to 2015. Statistical evidence appears to
corroborate the aforementioned claim. Unfavorable economic conjunctures
benefit new entrants if there is a large pool of discontented individuals. On the
other hand, poor economic performance appears to slightly hamper their
electoral success if voters are fairly satisfied with the existing parties. As condições económicas afectam o sucesso de novos partidos? Embora esta questão seja basilar para a Ciência Política, os estudos existentes não dispõem de evidência empírica concreta que corrobore uma relação entre os dois fenómenos. Nesta tese argumentamos que as expectativas teóricas destes estudos podem explicar, pelo menos parcialmente, estes resultados inconsistentes. Os estudos anteriores consideram em grosso modo que as más conjunturas económicas incentivam os eleitores a votar em novos partidos políticos. Estes eleitores podem, contudo, punir os incumbentes pelo mau desempenho económico apoiando os partidos da oposição. Deste modo, consideramos que as novas formações partidárias só beneficiam das más condições económicas quando os eleitores estão descontentes com todas as alternativas partidárias existentes, inclusive partidos de oposição. Esta hipótese foi testada com base em testes estatísticos em 135 eleições para os parlamentos nacionais dos países da Europa ocidental membros da União Europeia entre 1986 e 2015. Os resultados corroboram a hipótese anterior. Os períodos económicos mais desfavoráveis são benéficos para as novas formações partidárias caso haja um grande número de eleitores descontentes com as opções partidárias existentes. Por outro lado, o mau desempenho económico constrange, ainda que a um grau mais limitado, o sucesso eleitoral dos novos partidos quando os eleitores estão relativamente satisfeitos com os partidos estabelecidos. |
Descrição: | Mestrado em Ciência Política |
URI: | http://hdl.handle.net/10773/23037 |
Aparece nas coleções: | DCSPT - Dissertações de mestrado UA - Dissertações de mestrado |
Ficheiros deste registo:
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