Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10773/15791
Title: Neuromuscular adaptations in football athletes with prior history of hamstring strain injury
Other Titles: Adaptações neuromusculares em futebolistas com história de lesão dos isquiotibiais
Author: Areia, Carlos Morgado
Advisor: Ribeiro, Fernando
Oliveira, José Oliveira
Keywords: Fisioterapia
Sistema músculo-esquelético - Lesões
Lesões desportivas
Defense Date: 2015
Publisher: Universidade de Aveiro
Abstract: Background: Hamstring strain injuries (HSI) are one of the most common injuries in a wide variety of running-sports, resulting in a considerable loss of competition and training time. One of the most problematic consequences regarding HSI is the recurrence rate and its non-decrease over the past decades, despite increasing evidence. Recent studies also found several maladaptations post-HSI probably due to neuromuscular inhibition and it has been proposed that these adaptations post-injury may contribute as risk factors for the injury-reinjury cycle and high recurrence rates. Furthermore it has been recently proposed not to disregard the inter-relationship between these adaptations and risk-factors post-injury in order to better understand the mechanisms of this complex injury. Objective: To determine, analyze and correlate neuromuscular adaptations in amateur football players with prior history of HSI per comparison to uninjured athletes in similar conditions. Methodology: Every participant was subjected to isokinetic concentric (60 and 240deg.sec) and eccentric (30 and 120deg.sec¯¹) testing, and peak torque, angle of peak torque and hamstrings to quadriceps (H:Q) conventional ratios were measured, myoelectrical activity of Bicep Femoris (BF) and Medial Hamstrings (MH) were also measured during isokinetic eccentric testing at both velocities and muscle activation percentages were calculated at 30, 50 and 100ms after onset of contraction. Furthermore active and passive knee extension, knee joint position sense (JPS) test, triple-hop distance (THD) test and core stability (flexors and extensors endurance, right and left side bridge test) were used and correlated. Results: Seventeen players have participated in this study: 10 athletes with prior history of HSI, composing the Hamstring injury group (HG) and 7 athletes without prior severe injuries as control group (CG). We found statistical significant differences between HG injured and uninjured sides in the BF myoelectrical activity at almost all times in both velocities and between HG injured and CG non-dominant sides at 100ms in eccentric 120deg.sec¯¹ velocity (p<.05). We found no differences in MH activity. Regarding proprioception we found differences between the HG injured and uninjured sides (p=.027). We found no differences in the rest of used tests. However, significant correlation between myoelectrical activation at 100ms in 120deg.sec¯¹ testing and JPS with initial position at 90º (r-.372; p=0.031) was found, as well as between isokinetic H:Q ratio at 240deg.sec and THD score (r=-.345; p=.045). Conclusion: We found significant differences that support previous research regarding neuromuscular adaptations and BF inhibition post-HSI. Moreover, to our knowledge, this was the first study that found correlation between these adaptations, and may open a door to new perspectives and future studies.
Enquadramento: As lesões dos isquiotibiais são bastante comuns numa grande variedade de desportos que envolvem corrida, resultando num grande período de abstinência desportiva e competitiva. Uma das consequências mais problemáticas desta lesão é a sua alta taxa de recorrência que, embora tenha sido alvo de bastantes estudos, não tem diminuído nas últimas décadas. Estudos recentes encontraram também várias maladaptações em atletas com história desta lesão, provavelmente devido a inibição neuromuscular, sendo proposto que estas adaptações pós-lesão possam contribuir como factores de risco no ciclo de lesão-recorrência, e para a elevada taxa desta. Pelo que recentemente estudos sugerem considerar a interacção destas adaptações e factores de risco, de modo a aprofundar o nosso conhecimento dos mecanismos desta complexa lesão. Objectivo: Determinar, analisar e correlacionar adaptações neuromusculares em futebolistas amadores com história de lesão dos isquiotibiais em comparação com atletas sem história de lesões, em condições semelhantes. Metodologia: Todos os participantes foram sujeitos a testes isocinéticos em modo concêntrico (60 e 240º.sec) e excêntricos (30 e 120º.seg¯¹) em ambos os membros, com análise do pico de torque, ângulo de pico de torque e rácio convencional isquiotibial:quadriceps (H:Q), também foi medida a actividade mioeléctrica do Bicípite Femoral (BF) e dos isquiotibiais mediais (MH) durante a avaliação isocinética excêntrica em ambas as velocidades e a percentagem de activação muscular foi calculada a 30, 50 e 100ms após início da contracção. Além destes, foram medidos e correlacionados os testes de extensão do joelho activa e passiva, teste de sensação de posição do joelho (JPS), triple-hop distance (THD) e testes de estabilidade do core (endurance dos flexores e extensores, side bridge para o lado direito e esquerdo). Resultados: Dezassete jogadores participaram neste estudo: 10 atletas com história de lesão dos isquiotibiais (HG) e 7 atletas sem história de lesões graves (CG). Foram encontradas diferenças significativas entre o lado lesado e não lesado do HG na actividade mioeléctrica do BF em quase todos os tempos em ambas as velocidades, e entre o lado lesado do HG e lado não dominante do CG aos 100ms durante o teste excêntrico á velocidade de 120º.seg¯¹ (p<.05). Não foram encontradas diferenças significativas na actividade dos MH. Quanto ao teste proprioceptivo foram encontradas diferenças no HG entre o membro lesado e não lesado no JPS quando a posição inicial era a extensão completa do joelho (p=.027). Não foram encontradas alterações nos outros testes. No entanto houve correlação significativa entre a actividade mioeléctrica do BF aos 100ms a 120º.seg¯¹ e os resultados do JPS com a 90º de flexão do joelho (r-.372; p=0.031) como posição inicial, assim como entre o rácio H:Q no teste isocinético concêntrico a 240graus.sec e o score to THD (r=-345.; p=.045). Conclusão: Neste estudo foram encontradas diferenças significativas que suporta literatura anterior no que toda a existência de adaptações neuromusculares e inibição do BF após lesão dos isquiotibiais. Além disso, no nosso conhecimento, este foi o primeiro estudo a encontrar correlação significativa entre estas adaptações, pelo que pode abrir uma porta a novas perspectivas e estudos futuros.
Description: Mestrado em Fisioterapia
URI: http://hdl.handle.net/10773/15791
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ESSUA - Dissertações de mestrado

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