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Título: Osteossarcoma, quimioterapia HDMTX e reflexos laboratoriais
Autor: Metello, António João de Oliveira Marques
Orientador: Morgado, Fernando
Fardilha, Margarida Sâncio da Cruz
Palavras-chave: Biologia
Cancro dos ossos
Quimioterapia
Data de Defesa: 2015
Editora: Universidade de Aveiro
Resumo: O osteossarcoma ou sarcoma osteogénico (OS) é o tumor maligno primário mais comum de origem óssea que ocorre em crianças e adultos jovens. Este tumor surge a partir de células mesenquimais e é histologicamente caracterizado pela presença de células fusiformes e formação aberrante de osteóide. A incidência desta neoplasia apresenta uma distribuição bimodal, com um primeiro pico na adolescência e um segundo pico a ocorrer entre a 6ª e a 7ª década de vida. A maioria dos pacientes apresenta doença localizada à data do diagnóstico, e destes, aproximadamente 15 a 20% apresentam metástases detectáveis, em especial, pulmonares. A abordagem terapêutica ao OS engloba quimioterapia pré-operatória (neoadjuvante) seguida de ressecção cirúrgica do tumor primário e de todas as metástases visíveis e de quimioterapia pós-operatória (adjuvante). Historicamente, muitos agentes foram testados e usados no tratamento do OS, mas desde os anos 90 até à actualidade, o esquema de tratamento baseia-se na utilização de três agentes: Metotrexato (MTX), Doxorrubicina (A) e Ciclofosfamida (P), podendo ou não ser incluído um 4º agente, a Ifosfamida (I) ou o Ectopósido (E). Para surtir efeito, o MTX é administrado em alta dose, habitualmente de 12g/m2, podendo ir até 20g/m2, apresentando vários efeitos adversos. Como tal, outros agentes quimioterápicos têm sido testados, assim como outros tipos de tratamento e alvos, com o intuito de melhorar a performance e a sobrevida sem recorrência. A identificação de biomarcadores que permitam o diagnóstico, prognóstico e monitorização da terapia tem sido outra das principais linhas de investigação relacionadas com o OS. O objetivo deste trabalho centra-se na revisão da importância do tratamento neoadjuvante enquanto fator prognóstico do OS, e da monitorização laboratorial na utilização do MTX por forma a evitar efeitos secundários.
Osteosarcoma or osteogenic sarcoma (OS) is the most common primary malignant tumor of bone origin that occurs in children and young adults. This tumor arises from mesenchymal cells and is histologically characterized by the presence of spindle cells, and aberrant osteoid formation. The incidence of this tumor shows a bimodal distribution with a first peak in adolescence and a second peak occurs between the 6th and 7th decade of life. The majority of patients have disease localized at diagnosis and of these, approximately 15 to 20% have detectable metastases, in particular lung. The therapeutic approach to the OS includes preoperative chemotherapy (neoadjuvant) followed by surgical resection of the primary tumor and metastases of all visible and postoperative chemotherapy (adjuvant). Historically, many agents have been tested and used in treatment of OS, but since the 90s until today, the treatment regimen is based on the use of three agents: methotrexate (MTX), doxorubicin (A) and cyclophosphamide (P), may or may not be included in a 4th agent, Ifosfamide (I) or Ectopósido (E). To take effect, MTX is administered in high doses, usually 12g / m2 and may go up to 20g / m2, with several adverse effects. As such, other chemotherapeutic agents have been tested, as well as other types of treatment targets, and, in order to improve performance and survival without relapse. The identification of biomarkers which allow the diagnosis, prognosis, and monitoring of therapy has been the other of the main lines of research related to the OS. This paper focuses on the review of the importance of neoadjuvant treatment as a prognostic factor of OS, and laboratory monitoring in the use of MTX in order to avoid side effects.
Descrição: Mestrado em Biologia Aplicada
URI: http://hdl.handle.net/10773/15671
Aparece nas coleções: UA - Dissertações de mestrado
DBio - Dissertações de mestrado

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