Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10773/15395
Título: Sanitary control of fish muscle parasites in Atlantic fisheries
Outros títulos: Controlo sanitário de parasitas de peixes nas pescarias do Atlântico
Autor: Reino, María Llarena
Orientador: Soares, Amadeu
Vingada, José Vítor de Sousa
Pascual del Hierro, Santiago
Palavras-chave: Biologia marinha
Indústria pesqueira - Europa
Pescado - Controlo de qualidade
Segurança alimentar
Contaminação dos alimentos - Parasitas
Saúde pública
Data de Defesa: 6-Mar-2015
Editora: Universidade de Aveiro
Resumo: European fisheries represent one of the leading economic activities in the world. Marine parasites with public health and industrial concern have become a key issue in major European markets, due to three main reasons: (1) the presence of a reported increasing number of allergic and gastrointestinal disorders caused by fish-borne parasitic infections, (2) the commercial impact and high economic losses due to fish rejections, and (3) the applicability of Regulation EC 178/2002, which states that “fish with visible parasites is unfit for human consumption”. Over the last few years, since the entry into force of European and Member States regulations on food and specifically fishery products, co-responsibility for food quality and safety has lain with food industry, which has introduced Hazard Analysis and Critical Control Points (HACCP) programs in all its actions concerning the food chain. Consequently, significant progresses have been achieved regarding the prevention of parasites in seafood products. However, there is a lack of consensus and standardization for parasite inspection at fishing companies, and no efficient and accurate modus operandi exists to be implemented and accepted by the industry as a routine technique. The EU legal framework defined by zoosanitary regulations, scientific opinions from the European Food Safety Authority (EFSA), as well as the European Hygiene Package among others, has provided a basis on which the fishing sector has focussed its activity. Accordingly, this dissertation has been driven by these considerations during the course of its execution. This context led us to carry out a meticulous horizon scanning under a multidisciplinary approach, as an overview tool in proactive risk management. This fundamental practice takes due account of the stringent requirements that new markets are demanding to fishing industry, and the lacks and needs of the fishing sector with regard to the impact of the most relevant parasites with public health and industrial concern. A comprehensive technical evaluation and laboratory testing of the official parasite detection methods evidenced low reliability within the two most commonly used qualitative inspection procedures in fish processing (i.e. candling, gross visual inspection). Consistent parallel research carried out, has given as a result innovative scientific developments for diagnostic purposes and for the optimization of the current detection procedures. These technological improvements have been presented in more accessible and manageable formats for their incorporation into self-control programs at the fishing industry. Furthermore, the huge amount of inspection work carried out in the most relevant fish species, has allowed reaching a deeper knowledge concerning three very important parasite groups that are impacting on fishing industry; microsporidians, anisakids and copepods. Finally, the design and application of two innovating tools for parasite management (a scoring system for predictive assessment of fish lots, and a transfer of knowledge model presented in web format), helpful for seafood producers, policy makers and general public, are good examples of how to contribute stimulating the exchanging of ideas among stakeholders and improving the inspection scheme. They are also the best approach for helping to convert scientific findings and technological advances into industrial and commercial success. Scientific excellence requires investment in R&D&I with regard to acquire and expand a sound scientific basis for policy and regulation on food safety, and also for helping fishing industry to achieve a preventing plan which provides added value products. The high national and international exporting activity carried out daily from the most important fishing ports of Portugal and from the fishing Port of Vigo, requires that strict control measures based on groundbreaking scientific advances, have to be incorporated into proactive selfinspections made by seafood companies. These measures must include effective preventing and corrective actions in the edible part of heavily infected fish species, thus guaranteeing products of the highest safety and quality to final consumers.
A indústria pesqueira Europeia é uma das principais atividades económicas do mundo. Os parasitas marinhos com relevância em termos de saúde pública e ao nível da indústria constituem uma questão crucial nos principais mercados Europeus, devido a três razões principais (1) a presença de um número crescente de perturbações alérgicas e gastrointestinais causadas por infecções parasitárias de origem alimentar, (2) o impacto comercial e as perdas económicas resultantes do elevado volume de rejeições, e (3) a aplicação do Regulamento (CE) 178/2002, segundo a qual “o pescado com parasitas visíveis é impróprio para consumo humano”. Durante os últimos anos, com a entrada em vigor dos regulamentos Europeus e dos Estados Membros sobre alimentos, e especificamente sobre os produtos da pesca, e uma vez que a corresponsabilidade da qualidade e da segurança dos alimentos compete à indústria, a indústria pesqueira incorporou os programas de Análise do Risco e Pontos de Controlo Críticos (HACCP) nas suas competências em relação à cadeia alimentar. Consequentemente, tudo isto permitiu alcançar progressos significativos relativos à prevenção dos parasitas nos produtos da pesca. No entanto, há uma falta de consenso e de normalização sobre o tipo de inspeção de parasitas nas companhias pesqueiras, e não existe um modus operandi preciso e eficiente que seja aceite e implementado como técnica de rotina pela indústria. O atual quadro jurídico da UE definido pelos regulamentos zoo sanitários, o parecer do painel científico da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (AESA), bem como o pacote da Higiene Alimentar entre outros, proporcionaram uma base sobre a qual o sector das pescas centra a sua actividade. Por conseguinte, a presente dissertação foi direccionada por todas estas considerações no decurso da sua execução. Este contexto conduziu-nos a realizar uma prospecção meticulosa, inovadora e multidisciplinar, como ferramenta fundamental para uma abordagem integrativa e pró-activa de gestão de riscos, entrando em linha de conta com as principais exigências dos novos mercados em relação à indústria pesqueira, e com as carências e necessidades do sector da pesca em relação ao impacto dos parasitas mais relevantes aos níveis comercial e de saúde pública. A avaliação técnica e numerosos testes de laboratório exaustivos dos métodos qualitativos oficiais de detecção de parasitas mais utilizados no processamento do pescado (transiluminação, inspeção visual), demonstraram baixos níveis de fiabilidade. Trabalhos de investigação desenvolvidos em paralelo permitiram desenvolvimentos científicos inovadores, melhorias tecnológicas para fins de diagnóstico e a otimização dos procedimentos de detecção vigentes. Estas melhorias foram apresentadas num formato mais acessível, de mais fácil compreensão e manuseio para a sua inclusão nos programas de autocontrolo na indústria pesqueira. Por outro lado, o amplo trabalho de inspecção realizado nas espécies de peixe comerciais mais importantes permitiu chegar a um conhecimento mais aprofundado de três grupos importantíssimos de parasitas que estão a ter um impacto considerável sobre o sector das pescas; microsporídeos, anisaquídeos e copépodes. Finalmente, o desenvolvimento e aplicação prática de duas ferramentas inovadoras para a gestão de parasitoses (um sistema de avaliação preditiva em lotes de peixe, e um modelo de transmissão de conhecimento em formato web), úteis para as empresas pesqueiras, autoridades sanitárias e público em geral, revelaram-se bons exemplos de como se pode contribuir para estimular o intercâmbio de ideias entre as partes interessadas, como melhorar a eficácia dos sistemas de inspeção, e especialmente de como converter as descobertas científicas e os avanços tecnológicos em êxitos industriais e comerciais. A excelência científica requer investimentos em PD&I, a fim de adquirir e expandir uma base científica sólida para a política, vigilância e regulamentação da segurança dos alimentos, e também para ajudar as indústrias a alcançar um plano de prevenção de modo a que possam oferecer produtos de maior valor acrescentado. A intensa atividade diária de exportação nacional e internacional realizada nos mais importantes portos pesqueiros de Portugal e no porto de pesca de Vigo (Galiza), requer que medidas de controlo estritas, baseadas nos avanços tecnológicos e científicos mais recentes, sejam integradas nos programas pró-activos de auto-controlo das companhias pesqueiras. Ainda assim, estas medidas devem incluir ações corretivas eficazes e ações de prevenção, perante a detecção de infecções graves nas partes comestíveis dos peixes, garantindo assim aos consumidores finais produtos com o mais alto nível de qualidade e segurança.
La industria pesquera en Europa constituye una de las principales actividades económicas del mundo. Las parasitosis de origen marino con repercusiones comerciales e implicaciones en la salud pública se han convertido en un problema clave en los mercados europeos debido a tres motivos principales: (1) al incremento en el número de notificaciones de alergias y desórdenes gastrointestinales causados por infecciones parasitarias transmitidas tras el consumo de pescado, (2) al impacto comercial y las elevadas pérdidas económicas debidas a los rechazos por la presencia de parásitos visibles (y/o sus lesiones asociadas), y (3) a la aplicación del Reglamento CE 178/2002, el cual establece que “todo pescado visiblemente parasitado es considerado no apto para el consumo humano”. En los últimos años, a partir de la entrada en vigor de reglamentos específicos sobre los productos de la pesca (tanto a nivel europeo como a nivel de los Estados miembros), la corresponsabilidad de la calidad y seguridad alimentaria ha recaído sobre la industria alimentaria, que consecuentemente ha incorporado programas de Análisis de Peligros y Puntos Críticos de Control (APPCC) a todas sus actuaciones entorno a la cadena alimentaria. En consecuencia, todo ello ha comportado el logro de considerables avances concernientes a la prevención de los parásitos en productos marinos. Sin embargo, la ausencia de un modus operandi lo suficientemente eficiente y fiable en la inspección parasitaria como para ser implementado y aceptado por el sector pesquero como técnica de rutina, es fiel reflejo de la falta de consenso y estandarización existente entre las compañías pesqueras. El marco legal de la UE definido por los reglamentos zoosanitarios, las opiniones científicas de la Agencia Europea de Seguridad Alimentaria (AESA), y por el Paquete de Higiene Alimentaria entre otros, ha sentado las bases sobre las que el sector pesquero ha fundamentado su actividad, y en consecuencia, sobre las que el desarrollo de la presente tesis doctoral ha focalizado su atención. Este mismo contexto es el que nos ha llevado a realizar un meticuloso “horizon scanning” bajo un enfoque multidisciplinario y a modo de herramienta “radar”. Este instrumento resulta fundamental para la gestión proactiva de riesgos, y debe tener en cuenta las principales exigencias de los nuevos mercados de la industria pesquera, así como las carencias y necesidades del sector en relación al impacto de los parásitos con mayores implicaciones sanitarias y comerciales. La evaluación técnica y las exhaustivas pruebas de laboratorio realizadas en este trabajo para valorar la fiabilidad de los dos métodos cualitativos de detección oficiales más utilizados durante el procesado de pescado (candling e inspección visual) evidenciaron que estos procedimientos presentan un bajo nivel de fiabilidad. Las investigaciones ejecutadas en paralelo permitieron optimizar los métodos de detección de parásitos en productos de la pesca vigentes, así como desarrollar innovaciones tecnológicas con fines diagnósticos. Algunas de éstas han sido presentadas en un formato más accesible y manejable para facilitar su incorporación en los programas de autocontrol de las industrias pesqueras. Por otra parte, el amplio trabajo de inspección realizado con las especies de pescado de mayor interés comercial, permitió llegar a un conocimiento mucho más detallado de tres importantísimos grupos de parásitos que actualmente tienen un alto impacto sobre el sector; microsporidios, anisákidos y copépodos. Finalmente, el diseño, la creación y la aplicación práctica de dos herramientas innovadoras para la gestión de parasitosis (un sistema de evaluación predictiva en lotes de pescado, y un modelo de transferencia de conocimiento en formato web) útiles para las empresas pesqueras, las autoridades sanitarias, y los consumidores, han demostrado ser buenos ejemplos de cómo contribuir a estimular el intercambio de ideas entre las partes interesadas, a mejorar la eficacia del esquema de inspección, y sobre todo a convertir los hallazgos científicos y los avances tecnológicos en éxito industrial y comercial. La excelencia científica requiere inversión en I+D+i a fin de adquirir y expandir una base científica sólida para la normalización y vigilancia de la seguridad alimentaria, además de para ayudar a la industria pesquera a conseguir un plan de prevención que permita ofrecer productos de alto valor añadido. La intensa actividad diaria de exportación nacional e internacional que tiene lugar en el puerto pesquero de Vigo y en los puertos pesqueros más importantes de Portugal, requiere que las estrictas medidas de control basadas en los avances tecnológicos y científicos más recientes sean integradas en los programas proactivos de autocontrol de las empresas pesqueras. Asimismo, estas medidas deben incluir acciones preventivas y correctivas efectivas sobre la parte comestible de los peces gravemente parasitados, garantizando así, productos con e más alto nivel de calidad y seguridad para el consumidor final.
Descrição: Doutoramento em Biologia - Biologia Marinha
URI: http://hdl.handle.net/10773/15395
Aparece nas coleções: DBio - Teses de doutoramento
UA - Teses de doutoramento

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
tese.pdfTese15.61 MBAdobe PDFVer/Abrir


FacebookTwitterLinkedIn
Formato BibTex MendeleyEndnote Degois 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.