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http://hdl.handle.net/10773/14172
Title: | Alexitimia e sua influência no reconhecimento de diferentes intensidades emocionais de expressões faciais de raiva e alegria |
Author: | Roque, Diana Isabel dos Santos |
Advisor: | Soares, Sandra Cristina de Oliveira |
Keywords: | Psicologia forense Expressão facial Emoções Alexitimia Desenvolvimento emocional |
Defense Date: | 2014 |
Publisher: | Universidade de Aveiro |
Abstract: | A alexitimia é um traço de personalidade multifatorial caracterizado por
dificuldades em identificar sentimentos e em descrevê-los aos outros e por um
estilo de pensamento mais orientado para o exterior. A prevalência da
alexitimia é frequentemente observada em conjunto com perturbações clínicas,
particularmente naquelas em que predomina um baixo funcionamento social.
No entanto, a incidência deste construto também se verifica na população
geral. O objetivo deste estudo consistiu em averiguar se o reconhecimento de
emoções pode estar comprometido em indivíduos saudáveis com níveis
elevados de alexitimia. 101 participantes voluntários, 51 mulheres e 50
homens, com diferentes níveis de alexitimia, completaram uma tarefa que
consistia na apresentação de uma série de imagens em computador relativas a
expressões faciais de raiva e de alegria. A intensidade emocional das
expressões exibidas foi manipulada. Cada expressão foi modificada a partir de
expressões neutras e apresentada com 9 níveis diferentes de intensidade
emocional. A tarefa dos participantes consistia em identificar o mais correta e
precisamente expressões faciais emocionais negativas (raiva) e positivas
(alegria). Os resultados não revelaram diferenças estatisticamente
significativas que apontem para a influência da alexitimia no reconhecimento
de expressões faciais de raiva e alegria em qualquer dos níveis de intensidade
emocional das expressões faciais. No entanto, os resultados mostraram uma
maior precisão na identificação de expressões de raiva na condição de menor
intensidade emocional e menor tempo de resposta na identificação de
expressões de alegria nas condições de maior intensidade emocional. Os
resultados encontrados para a taxa de acertos são coerentes com teorias
evolutivas que apontam para o processamento privilegiado da raiva,
contrariamente a um processamento preferencial da alegria, e sugerem que a
ambiguidade das faces, associada a uma baixa intensidade emocional, clarifica
a incongruência que se tem verificado na literatura face ao processamento
destas duas classes de expressões faciais emocionais. Contudo, são
necessários estudos adicionais que clarifiquem este efeito. Alexithymia is a multifactorial personality trait characterized by difficulties in identifying feelings and describing them to others, as well as to a more externally oriented thinking style. The prevalence of alexithymia is often observed together with clinical disorders, especially those with low social functioning. However, the incidence of this construct is also observed in the general population. The aim of this study was to investigate whether the emotion recognition could be compromised in healthy subjects with high levels of alexithymia. 101 volunteer participants, 51 female and 50 male, with different levels of alexithymia, completed an experimental task, in which a series of photographs displaying negative (anger) and positive (happy) emotional facial expressions were presented. The intensity of the emotional expressions displayed was manipulated. Each expression was morphed from a neutral expression to a fully emotive expression in 10% intervals and presented in 9 different levels of emotional intensity. The participants’ task was to identify as quickly and accurately as possible the emotions displayed in the facial expressions. The results revealed no statistically significant differences that point to the influence of alexithymia in the recognition of angry and happy facial expressions at any of the different emotional intensities in the faces. However, the results showed higher accuracy in identifying angry facial expressions in the lower emotional intensity and shorter response times in identifying happy facial expressions in the higher emotional intensities conditions. The results for the success rate are consistent with evolutionary theories that hint at privileged processing of anger, opposing to preferential processing of happiness, and they suggest that face’s ambiguity, associated with low emotional intensity, clarifies the inconsistency that has been observed in the literature over the processing of these two classes of emotional facial expressions. However, additional studies are needed to clarify this effect. |
Description: | Mestrado em Psicologia Forense |
URI: | http://hdl.handle.net/10773/14172 |
Appears in Collections: | UA - Dissertações de mestrado DEP - Dissertações de mestrado |
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