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dc.contributor.advisorSantos, Isabel Maria Barbas dospt
dc.contributor.advisorVagos, Paula Emanuel Rocha Martinspt
dc.contributor.authorPérola, Maria Teresa Torres da Silvapt
dc.date.accessioned2014-12-04T18:39:40Z-
dc.date.available2014-12-04T18:39:40Z-
dc.date.issued2013-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10773/12933-
dc.descriptionMestrado em Psicologia Forensept
dc.description.abstractA externalização é uma dimensão da personalidade que envolve um espectro de comportamentos antissociais e violentos. Na sua conceção relaciona comportamentos antissociais, traços de personalidade associados à desinibição e à agressão, e dependência de substâncias. Considerando que tanto as dimensões da personalidade como as variáveis associadas à expressão e regulação da ira poderão ser um antecedente das tendências externalizantes, este estudo pretendeu avaliar de que forma os domínios de personalidade incluídos no Modelo dos Cinco Fatores, as estratégias de regulação emocional e a ira predizem a externalização, comparando um grupo de reclusos com um grupo de não reclusos. A amostra incluiu 60 reclusos do Estabelecimento Prisional do Porto e 25 participantes não reclusos do sexo masculino, avaliados com o Inventário de Externalização – versão reduzida (IE), o Inventário de Personalidade dos Cinco Fatores (NEO-FFI), o Questionário de Regulação Emocional (QRE) e o Inventário da Expressão da Ira Estado-Traço (STAXI-2). Concluiu-se que a população reclusa em comparação com a população não reclusa apresenta maiores níveis de externalização, maiores dificuldades ao nível da regulação emocional e maior expressão da ira. Para o grupo de reclusos verificou-se que o neuroticismo prediz de forma significativa a desinibição geral, com a reavaliação cognitiva como preditor adicional. A ira-estado foi o único preditor significativo da agressão insensível. Para o grupo de não reclusos, a conscienciosidade foi preditor significativo da agressão insensível, sendo a ira-traço um preditor adicional deste fator e do fator de desinibição geral. A supressão expressiva foi o único preditor significativo do uso de substâncias. Estes resultados contribuem para uma melhor compreensão da externalização, bem como dos fatores que podem tornar a sua expressão distinta em grupos normativos e grupos de reclusos. Podendo sugerir-se que os indivíduos com níveis mais elevados de externalização apresentam características de baixa tolerância à frustração, níveis elevados de hostilidade e impulsividade. As dificuldades ao nível da regulação emocional estão intimamente ligadas à forma como posteriormente estes indivíduos processam as emoções, podendo contribuir para o modo como se comportam socialmente.pt
dc.description.abstractExternalizing is a personality dimension that involves a spectrum of antisocial and violent behavior. It relates antisocial behaviors, personality traits associated with disinhibition and aggression, and substance abuse. Considering that both personality dimensions and variables associated with the expression and regulation of anger may be antecedents of externalizing behaviors, the aim of this study was to evaluated the predictive role of personality (according to the Five Factor Model), as well as the role of emotion regulation strategies and anger in externalizing behaviors by comparing a group of inmates with a group of non-inmates. The sample included 60 male inmates of the Porto Prison and 25 male participants not inmates, assessed using the Externalizing Spectrum Inventory – brief form (ESI) , the NEO Five Factor Inventory (NEO - FFI) , the Emotion Regulation Questionnaire (ERQ) and the State-Trait Anger Expression Inventory (STAXI - 2). Results show that the inmates compared with the non-inmates had higher levels of externalizing behaviors, greater difficulties in emotion regulation and greater expression of anger. For the group of inmates it was found that neuroticism significantly predicts the general disinhition, and cognitive reappraisal was an additional predictor. State anger was the only significant predictor of callous-aggression. For the group of non-inmates, conscientiousness was a significant predictor of callous-aggression, and trait anger was an additional predictor of this factor and of the general disinhibition factor. Expressive suppression was the only significant predictor of substance abuse. These results contribute to a better understanding of externalizing, and of the factors that may make its expression different in normative versus inmate groups. May be suggested that individuals with higher levels of externalizing exhibit characteristics of low frustration tolerance, high levels of hostility and impulsivity. The difficulties in emotion regulation are closely linked to how these individuals subsequently process the emotions and can contribute on way they behave.pt
dc.language.isoporpt
dc.publisherUniversidade de Aveiropt
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectPsicologia forensept
dc.subjectPsicologia do comportamentopt
dc.subjectComportamento anti-socialpt
dc.subjectEmoçõespt
dc.subjectAgressividadept
dc.subjectPersonalidadept
dc.subjectProblemas de comportamentopt
dc.subject.otherExternalizaçãopt
dc.subject.otherpersonalidadept
dc.subject.otherregulação emocionalpt
dc.subject.otherirapt
dc.subject.otherinventário de externalizaçãopt
dc.subject.otherModelo dos Cinco Fatorespt
dc.titlePersonalidade, regulação emocional e ira: relação com a externalizaçãopt
dc.typemasterThesispt
thesis.degree.levelmestradopt
thesis.degree.grantorUniversidade de Aveiropt
dc.identifier.tid201585430-
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DEP - Dissertações de mestrado

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