Stress response of Listeria monocytogenes

Abstract

Thirty-five Listeria monocytogenes isolates previously collected from food (n=20) and human patients suffering from listeriosis (n=15), with different antibiotic resistance profiles were characterized and compared based on: (i) their ability to survive through sequential conditions that parallel the digestive tract; (ii) their capacity to survive extreme pH values; (iii) the potential relationship, between antibiotic resistance and the resistance of L. monocytogenes isolates to the stress conditions investigated. The response was shown to be strain- and stress-dependent and no relation between food and clinical isolates was observed (p > 0.05). The results showed that L. monocytogenes is able to survive under extreme acid and alkaline conditions and did not survive when submitted to simulated sequential gastro-intestinal transit, i.e. the activity of bile salts after combined action of hydrochloric acid and pepsin. No correlation was observed between antibiotic resistance and response to the stress conditions applied to the isolates investigated.

Trinta e cinco isolados de Listeria monocytogenes provenientes de alimentos (n=20) e pacientes humanos com listeriose (n=15) e com diferentes perfis de resistência a antibióticos foram caracterizados e comparados com base na: (i) sua capacidade de sobrevivência à passagem pelo trato gastrointestinal simulado, (ii) sua capacidade de sobrivência a condições extremas de pH, (iii) potencial relação entre a resistência a antibióticos e a resistência às condições de stresse investigadas. A resposta às várias condições de stresse demonstrou ser estirpe- e stresse-dependente e não foi observada nenhuma relação entre isolados alimentares e clínicos (p > 0.05). Os resultados mostraram que L. monocytogenes sobrevive em condições ácidas e alcalinas extremas e não sobrevive quando submetida à passagem pelo trato gastrointestinal simulado, ou seja, à atividade dos sais biliares após ação conjunta do ácido clorídrico e pepsina. Não foi observada qualquer correlação entre a resistência a antibióticos e a resposta às condições de stresse aplicadas para os isolados estudados.