Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10773/12213
Title: Arrestment of the estuarine plume in Maputo bay, Mozambique
Other Titles: Aprisionamento da pluma estuarina na baía de Maputo, Moçambique
Author: Markull, Katrin
Advisor: Dias, João Miguel Sequeira Silva
Silva, João Daniel Alonso Antão Lencart
Keywords: Ciências do mar
Hidrodinâmica - Estuários - Baía de Maputo (Moçambique)
Marés
Plumas (Dinâmica de fluidos) - Baía de Maputo (Moçambique)
Escoamento fluvial
Defense Date: 18-Dec-2013
Publisher: Universidade de Aveiro
Abstract: Maputo Bay is a tidally-energetic embayment in Mozambique, influenced by strong rainfall and associated river runoff during the wet season. Previous investigations have suggested the arrestment of the freshwater plume related to high mixing during spring tide, eroding stratification and preventing an efficient exchange with the shelf due to the hampering of density currents. It was suggested that, with decreasing mixing towards neap tide, the bay would re-stratify, releasing the estuarine plume. The objective of this dissertation was to find out whether and under which conditions this arrestment of the estuarine plume occurs in Maputo Bay. A 3-dimensional hydrodynamic model was applied to the bay, improving a previously published model through vertical and temporal refinement and recalibration. It is shown that now the model reproduces more accurately the semidiurnal and fortnightly stratification-mixing cycles occurring during the wet season. However, the model still predicts salinities lower than those found in observations. Uncertainties increase towards the mouth of the Maputo River, for which only modelled river flow data was available to force the bay dynamics, indicating this input as a possible source of the underestimation of salinity. The effect of varying river discharges, varying timings of discharge as well as varying discharge ratios on flushing times was investigated through a set of experiments of varying Maputo and Incomati river flows as well as timings of discharge during the spring-neap cycle. The results suggest that when no discharge or a small discharge is introduced, flushing times are smallest during spring tide, when barotropic forcing is strong. Largest flushing times are found approximately 40 hours before neap tide, when tidal forcing is relatively weak. Flushing times for model runs with larger discharge were smaller due to the addition of flushing from river water. Here, flushing times were especially small during neap tide, when the decreased tidal mixing lead to stratification through which a classical estuarine circulation could develop, leading to an efficient bay-shelf exchange. Maximum flushing times for high-discharge runs during wet season were found for spring tide. Shelf-bay exchange was most efficient when the discharge of the Maputo River was larger than the discharge of the Incomati River, due to its location opposite the bay opening, thus influencing a larger area before leaving the bay. Timing of the discharge of the freshwater had only small effects, influencing the amount of mixing induced on the freshwater when first entering the bay. It is concluded that the estuarine plume of Maputo Bay is in fact arrested during spring tide due to the large mixing inhibiting density currents and is released when mixing decreases, inducing stratification and baroclinic circulation. The potential energy stored in the bay is larger for a larger discharge of the Maputo River.
A Baía de Maputo, em Moçambique, é uma baía com marés energéticas, influenciada pelo escoamento dos rios associado a forte precipitação durante a estação húmida. Investigações anteriores têm sugerido que o aprisionamento da pluma de água doce está relacionado com a elevada mistura durante a maré viva, que por sua vez provoca a erosão da estratificação e impede a troca eficiente com a plataforma continental, dificultando o estabelecimento de correntes de densidade. Foi sugerido que com a diminuição da mistura durante a maré morta a baía seria re-estratificada, libertando a pluma estuarina. O objetivo desta dissertação foi averiguar se, e em que condições, este aprisionamento da pluma estuarina ocorre na baía de Maputo. Foi aplicado um modelo hidrodinâmico 3-d para a baía, resultante do melhoramento de um modelo publicado anteriormente, através do refinamento vertical e temporal e recalibração. É demonstrado que agora o modelo reproduz com mais precisão os ciclos de estratificação/mistura semidiurnas e quinzenais que ocorrem durante a estação chuvosa. No entanto, o modelo ainda prevê salinidades inferiores as encontradas em observações. As incertezas aumentam próximo da foz do Rio Maputo, para o qual existem apenas dados de modelos de bacia para forçar o modelo, indicando esta entrada como uma possível causa da subestimação da salinidade. Foi definido um conjunto de experiências de diferentes descargas dos Rios Maputo e Incomati, sendo estes introduzidos no modelo em fárias fases do ciclo da maré. Foi investigado o efeito da variação da duração das descargas fluviais e da proporção do Maputo e do Incomati nos tempos de renovação da água na baía. Os resultados sugerem que quando há uma pequena descarga dos rios, os tempos de renovação são menores durante a maré viva, quando o forçamento barotrópico é forte. Os maiores tempos de renovação encontram-se cerca de 40 horas antes da maré morta. Os tempos de renovação para as corridas com maior descarga são menores devido à adição de descargas de água do rio. Neste caso, os tempos de renovação foram especialmente pequenos durante a maré morta, quando a diminuição da mistura pela maré induz estratificação, criando condições para o desenvolvimento da circulação estuarina clássica, e escoando a baía eficiente. Tempos máximos de renovação para corridas de alta descarga durante a estação chuvosa foram encontrados em condições mistas de maré viva. O intercâmbio entre a baía e a plataforma continental foi mais eficiente para uma maior proporção do Rio Maputo em relação ao Rio Incomati. Este padrão justifica-se pela maior distância da foz do Rio Maputo à entrada da baía. A variação do momento da descarga de água doce em relação à fase da maré tem efeitos pouco significativos (ou pouco relevantes), determinando apenas o grau de mistura que influencia a água doce nas primeiras horas a seguir da descarga. Concluiu-se que existe um aprisionamento da pluma estuarina da Baía de Maputo. Este aprisionamento ocorre durante a elevada mistura de maré viva. A energia potencial armazenada na baía é maior para uma descarga maior do Rio Maputo.
Description: Mestrado em Ciências do Mar e das Zonas Costeiras
URI: http://hdl.handle.net/10773/12213
Appears in Collections:UA - Dissertações de mestrado
DFis - Dissertações de mestrado

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