Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10773/11365
Título: Gerações de ecrã em meio rural : estudo dos novos media no quotidiano rural português de três gerações
Autor: Melro, Ana Luísa Rego
Orientador: Silva, Lídia de Jesus Oliveira Loureiro da
Palavras-chave: Comunicações digitais
Meios de comunicação social
Televisão
Sistemas de comunicação
Zonas rurais - Portugal
Data de Defesa: 2013
Editora: Universidade de Aveiro
Resumo: Desde finais da década de 50, com o aparecimento e progressiva disseminação da televisão pelas casas portuguesas (atualmente, numa parte significativa delas, existe em mais do que um compartimento); passando pelo computador, na década de 70; e, finalmente, a forma como, na década de 90, se iniciou o processo de distribuição do telemóvel, há toda uma história associada sobre a qual é importante refletir. No meio rural português, qual foi o caminho traçado pelos seus residentes até à “domesticação” (Berker, Hartmann, Punie, & Ward, 2005; Silverstone, Hirsch, & Morley, 1992) de cada um dos media – televisão, computador e telemóvel? Da utilização quase exclusiva em espaços públicos até à sua integração no espaço doméstico e nas dinâmicas familiares e sociais, houve um percurso percorrido quer pelos media, que vão sofrendo alterações constantes, quer pelos indivíduos que se vão adaptando a essas alterações, mas também exigindo que os primeiros se vão moldando às suas necessidades e exigências, fazendo, por isso, que nunca percam o epíteto de “novo”. A existência dos meios digitais tem ainda outras particularidades associadas: a sua presença diária e transversal em todos os contextos nos quais os indivíduos estão habitualmente inseridos – familiar, laboral/escolar e de lazer -, a ocorrência em todas as gerações familiares e, consequentemente, de um modo generalizado, em todas as idades. Os avós, os pais (e, ao mesmo tempo, filhos) e os filhos (e, ao mesmo tempo, netos) fazem uma utilização mais ou menos frequente, mas que não é inexistente, originando, por isso, a designação de gerações de ecrã. Interessa, pois, fazer o estudo dos usos e apropriações dos novos media pelas diferentes gerações, para uma análise intergeracional, mas, mais ainda, compreender as implicações que esses usos têm no meio rural, por ser fortemente considerado como uma zona em desvantagem quanto à proliferação dos media e das tecnologias de informação e comunicação, quando comparada com a urbana. Apresenta-se uma análise e reflexão sobre o modo como os novos media penetraram no quotidiano de três gerações familiares (avós, pais e filhos) e na forma como estas, residentes no meio rural português, transformaram a apropriação dos media num ato contínuo. Esta análise e reflexão fundamentam-se no levantamento bibliográfico sobre a problemática e os dados empíricos obtidos através da aplicação de uma metodologia triangular: focus groups, diários e inquéritos por questionário.
With the advent and progressive dissemination of television within the Portuguese homes since the late 50s (for a significant percentage nowadays they are present in more than one room); going forward to the 70s to the arrival of the computer and; finally, in the 90s with the beginning of the mobile phone proliferation, there is a whole story that urges to be reflected upon. Amongst Portuguese rural areas, what was the path outlined by its residents in order to “domesticate” (Berker et al., 2005; Silverstone et al., 1992) each one of the media – television, computer and mobile phone? Starting with the nearly exclusive use in public spaces, up to its total integration in the domestic space and in social and familial dynamics, this progress was experienced either by media, that kept suffering constant evolutions, and by individuals that, not only adapted to cope with those evolutions but also molded them to their needs, keeping the epithet of the “new” always alive. The existence of digital media comes with yet another associated set of specificities, its everyday and transversal presence in all contexts that individuals are usually included – familial, labor/scholar and leisure, the occurrence in all familial generations and, subsequently, in a general way, at all ages. Grandparents, parents (and simultaneously, children) and children (and simultaneously, grandchildren) make a more or less frequent use, but it is not, in any case, inexistent, conceding them the designation of screen generations. Therefore, it is important to study the new media uses and appropriations by different generations, in order to get an intergenerational analysis, but, even more, in order to understand the implications that those uses have in rural areas, as they are often considered as deprived regions when compared to the urban ones to what new media and information and communication technologies proliferation is concerning. This document presents an analysis and reflection about the way new media has penetrated the daily routines of three familial generations (grandparents, parents and children) and how they, as residents of the Portuguese rural areas, have transformed that appropriation in a continuous act. This analysis and reflection are based on bibliographic research about the subject studied and on empirical data obtained through the application of a triangular methodology: focus groups, diaries and surveys.
Descrição: Doutoramento em Informação e Comunicação em Plataformas Digitais
URI: http://hdl.handle.net/10773/11365
Aparece nas coleções: DeCA - Teses de doutoramento
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