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dc.contributor.advisorPedro, Ana Paulapor
dc.contributor.authorRocha, Fernanda Martinspor
dc.coverage.spatialAveiropor
dc.date.accessioned2011-04-19T13:31:43Z-
dc.date.available2011-04-19T13:31:43Z-
dc.date.issued2009por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10773/1095-
dc.descriptionMestrado em Ciências da Educação - Formação Pessoal e Socialpor
dc.description.abstractAs diferenças entre os sexos tem merecido algum destaque na sociedade, em geral, e nos meios de comunicação, em particular, tal como foi evidente em Portugal, nas questões da liberalização do aborto, e na introdução para debate da lei do número mínimo de mulheres no parlamento português. No entanto, as diferenças entre sexos têm sido utilizadas para justificar as desigualdades que o papel feminino e masculino ocupam na sociedade actual (Poeschl & Serôdio, 1998, cit por Poeschl et al, 2004:365). Desde o início do século XX, com os trabalhos de Freud, têm-se vindo a estudar e propôr várias teorias nas áreas de psicologia, sociologia e antropologia que ajudam a explicar a formação da personalidade consoante se é homem ou mulher. As perspectivas sobre a construção de género, principalmente, as que surgiram nas últimas duas décadas, “foram fortemente influenciadas pelas correntes feministas” (Vieira, 2006:45), bem como pela sociedade pós-moderna. Os preconceitos de género começam a ser construídos a partir da primeira infância, pela influência exercida pelos pais, mas também, pela escola e pelos grupos sociais, e, posteriormente, pelos grupos profissionais e ideológicos, os quais também se afirmam cruciais na construção de preconceitos (Bühler, 1980:370). Mas, apesar das grandes transformações sociais que ocorreram no mundo ocidental, principalmente após a Primeira Grande Guerra (1914-1918), ainda se verifica um grande desfasamento entre a teoria (leis) e a prática, respeitante aos papéis masculinos e femininos que a sociedade preconiza (Thébaud, 1991; Wall, 2007). Assim, a presente investigação parte do pressuposto científico de que as crianças de 4/5 anos, frequentadoras de jardins-deinfância públicos do Distrito de Aveiro, já possuem consciência da divisão de género, bem como de estereótipos e preconceitos e que essa percepção lhes advém, sobretudo, do contexto familiar (Bühler, 1980; Kagan, 1964 cit por Vieira, 2006), a qual pode vir a ser perpetuada, ou não, quando colocadas em confronto com o contexto escolar. Ao longo, desta investigação, realizamos uma pesquisa documental, e aplicamos inquéritos aos pais e educadores de infância e entrevistas aos avós, com o objectivo de aferir as representações sociais de género que estes possuem, o que nos permitiu constatar que não existe um esbatimento dos estereótipos e preconceitos de género ao longo dos tempos, principalmente no que se refere às representações sociais dos educadores de infância e pais. Os avós, embora com uma posição mais liberal em relação às questões de género do que os restantes intervenientes deste estudo, deixam transparecer, ainda, uma representação estereótipada. ABSTRACT: The differences between sexes have been in the limelight of society in general and the media, in particular. That was evident in Portugal with issues such as the liberalization of abortion and the introduction for debating the Act of the minimum number of eligible women in Portuguese Parliament. However, gender differences have been used to justify inequalities on the roles women and men play in society today (Poeschl, 2000; Poeschl & Serôdio, 1998, cit by Poeschl et al, 2004:365). Since the beginning of the twentieth century, main with Freud scientic work, several theories have been debated/proposed in Psychology, Sociology and Anthropology in order to explain the development of personality, depending on being male or female. The outlooks on the construction of gender, especially those which appeared in the last two decades, “…were strongly influenced by feminist principles/ currents” (Vieira, 2006:45) and postmodern society. Gender prejudices start being built since an early childhood through the influence exerted by parents, school, and social groups and, later, by ideological or professional groups, who turn to be crucial in developing prejudice (Bühler, 1980:370). Despite the huge social changes which have occurred in the western world, mainly after the First World War (1914/18), there is still an enormous gap between theory (law) and practice towards male and female roles advocated by society (Thébaud, 1999, Wall, 2007). Thus, this research work assumes beforehand the scientific assumption that four and five-year-old children who attend state-run kindergarten in the District of Aveiro are already conscious and aware of gender division as well as stereotypes and prejudices. This perception stems especially from the family context, which may be perpetuated, or not, when faced with the school context. Throughout this research we did a documentary work, carried out a survey to parents and teachers as well as an interview to grandparents, aiming to assess social representations of gender we have come to the conclusion that there is a blur of gender stereotypes and prejudices through the time, mostly when referring to social representations of pre-school teachers and parents. Grandparents, albeit with a more liberal perspective towards gender issues, in comparison with other intervenients in the study, still reveal a stereotyped representation.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade de Aveiropor
dc.relation.urihttp://opac.ua.pt/F?func=find-b&find_code=SYS&request=000229024por
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectSociologia da educaçãopor
dc.subjectPsicologia socialpor
dc.subjectPsicologia do comportamentopor
dc.subjectPapel socialpor
dc.subjectIdentidade sexualpor
dc.titleFamília e educadores de infância : representações de géneropor
dc.typemasterThesispor
thesis.degree.levelMestradopor
thesis.degree.grantorUniversidade de Aveiropor
Appears in Collections:UA - Dissertações de mestrado
DEP - Dissertações de mestrado

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