Drawing as language in design project: a course of analysis via Vesely and Perez-Gomez

Abstract

We propose drawing as design project process, regarded both as project’s instrumental utility (technology) and condition for disciplinary reflection (art), considering drawing as language whose operability enables innovation in design. At the production level (drawing), two cornerstone conditions are implied: 1. the instrumental ability (technology) and 2. its critical (semantical) evaluation. As subject for analysis we present project drawings from widely recognized contemporary Portuguese designers. We interpret design object as the project’s overall communication exchange, questioning how drawing, as mediator for projectual practice in design, limits the object’s creation and hence its existence as design language? Our answer considers drawing: 1. mediator for representation (through technical expression), 2. classifying function (through program) and 3. interpretative mark of imagination (through authorship).

Propomos o processo da projectação em design através do desenho, interpretado simultaneamente como utilidade instrumental (tecnologia) e condição de reflexão disciplinar (arte) considerando o desenho como uma linguagem cuja operatividade possibilita a inovação em design. No plano do fazer (desenhar) estão, fundamentalmente, implicadas duas condições: 1. a capacidade instrumental (tecnologia) e 2. a sua valorização crítica (semântica). Tomamos como material de análise desenhos de projecto de designers portugueses contemporâneos de reconhecido mérito nacional e internacional. Procuraremos atingir a compreensão do objecto de design, como intercâmbio da comunicação global do projecto, através da seguinte pergunta: em que medida o desenho, como mediador da prática projectual do design, condiciona a criação do objecto e consequentemente a sua existência enquanto linguagem do design? Responderemos considerando o desenho: 1. mediador da representação (através da expressão técnica), 2. como função classificadora (através do programa) e 3. como marca interpretativa da imaginação (através da autoria).